Reforma Tributária 2026: Que tipo de empresa está fadada a encerrar as atividades?

Sumário

Com a aprovação da Reforma Tributária e a entrada em vigor das novas regras a partir de 2026, muitas empresas brasileiras precisarão repensar completamente seu modelo de gestão.
A Lei Complementar 214/2025, que regulamenta os tributos sobre o consumo (CBS, IBS e Imposto Seletivo), inaugura uma nova era de rastreabilidade fiscal, compliance digital e planejamento tributário estratégico.

Mas nem todos os negócios estão prontos para essa transformação.

Neste artigo, vamos abordar de forma direta: quais empresas estão em risco real de fechar as portas com a chegada da Reforma Tributária?
E mais importante: por quê?

O comportamento típico do empresário brasileiro

Antes de tudo, vale refletir sobre um padrão comum entre os empresários brasileiros:

  • São reativos: só procuram ajuda quando já foram autuados ou sofreram bloqueios;

  • Valorizam o faturamento bruto, mas negligenciam margem e lucratividade;

  • Têm baixa cultura de gestão e resistência a investir em tecnologia e consultoria;

  • Desconhecem o custo real do produto e o impacto da carga tributária.

Esse comportamento, que até hoje foi “sustentável” em alguns segmentos, não sobreviverá à nova realidade tributária.

5 tipos de empresas que estão fadadas ao encerramento com a Reforma Tributária

1. Empresas que vivem da informalidade disfarçada

São negócios que:

  • Pagam parte da folha “por fora”;

  • Compram e vendem sem nota fiscal;

  • Usam MEIs ou terceiros como “laranjas” para reduzir carga tributária;

  • Manipulam o pró-labore para distribuir lucros fictícios.

🔎 Por que vão desaparecer?
O novo sistema será altamente digital, com rastreamento de dados em tempo real. A informalidade será facilmente identificada e punida com severidade.
A margem para manobras ilícitas está acabando.


2. Empresas com baixa margem e dependentes da cumulatividade

Especialmente aquelas que hoje estão no Simples Nacional ou no Lucro Presumido, e:

  • Operam com margens apertadas;

  • Não têm controle eficiente de compras e estoques;

  • Não analisam a cadeia de créditos tributários.

🔎 Por que vão desaparecer?
A não cumulatividade do IBS e da CBS exige controle rigoroso sobre o que se compra e vende.
Quem não souber apurar e recuperar créditos ficará menos competitivo e com margem ainda menor.


3. Empresas que não investem em gestão e digitalização

Negócios que ainda:

  • Usam planilhas manuais para controlar o financeiro;

  • Não integram sistemas fiscais, contábeis e operacionais;

  • Desconhecem o impacto das obrigações acessórias.

🔎 Por que vão desaparecer?
A conformidade será automatizada e baseada em dados integrados. Empresas com processos analógicos sofrerão com glosas, multas e bloqueios de crédito tributário.


4. Empresas que sobrevivem de incentivos fiscais locais

Exemplos:

  • Indústrias atraídas por incentivos de ICMS em determinados estados;

  • Centros de distribuição que foram desenhados apenas para economizar imposto.

🔎 Por que vão desaparecer?
A Reforma elimina o ICMS na origem, e os benefícios fiscais estaduais serão progressivamente extintos.
Modelos baseados apenas na “guerra fiscal” perdem totalmente a razão de existir.


5. Empresas que não fazem planejamento tributário

Muitas empresas:

  • Nunca reavaliam seu regime tributário;

  • Tomam decisões fiscais baseadas no valor de imposto a pagar no mês;

  • Não analisam o impacto tributário na precificação.

🔎 Por que vão desaparecer?
Com a nova estrutura de impostos, o planejamento tributário deixará de ser um diferencial — será uma questão de sobrevivência.


O que fazer para evitar o colapso?

Se você é empresário ou gestor, é hora de agir. Veja algumas recomendações práticas:

✅ Faça um diagnóstico tributário completo da sua empresa;
✅ Invista em tecnologia e digitalização fiscal;
✅ Integre áreas contábil, fiscal e financeira;
✅ Elabore um plano de transição para o novo modelo;
✅ Busque apoio de profissionais especializados em inteligência tributária.


Conclusão: o fim do improviso

A Reforma Tributária não será o fim do mundo, mas será o fim do improviso como modelo de gestão.
Empresas que insistirem em operar “no escuro” ou que desprezarem o novo cenário fiscal estarão, literalmente, cavando sua própria cova.

Agora é o momento de virar a chave.

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